As projeções para a atividade econômica no curto prazo pioraram em relação à pesquisa anterior, particularmente para Indústria e Investimentos. Houve certa decepção após a interrupção da melhora da confiança e aumento das incertezas no âmbito político. Os dados continuam indicando estoques elevados e os impactos do desemprego e da queda da renda real ainda persistindo até 2017.

 A Pesquisa FEBRABAN de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado, realizada entre 13 e 16 de dezembro com 22 instituições do mercado financeiro, revelou que a estimativa para a inflação de 2017 é de 4,8%, menor do que a projeção do levantamento anterior, de 5%. Para 2016, os especialistas acreditam que a inflação será de 6,6%, ante 6,9% do estudo anterior. 


Em relação ao crescimento do PIB, as instituições consultadas estimam alta de 0,7% em 2017, uma redução ante a elevação de 1,2% estimada em novembro. Para este ano, a retração projetada para a atividade econômica passou de -3,3% para -3,5%.

 

Segundo a Pesquisa FEBRABAN de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado, a Selic, que fechou 2016 em 13,75%, tem mediana estimada de 10,5% no fim de 2017. Na pesquisa anterior, a expectativa era de 11%. 

Fonte: PORTAL FEBRABAN